da audácia da chuva. sem pressa do sol.
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Se a dor do não vivido é mais amarga quando ainda se tem a chance, mas percebe-se que o momento passou e não há resgate que dê jeito, eu não sei. Sei do buraco que senti.
Teremos 90 anos e ainda a mesma cumplicidade. Foi o tempo do beijo que passou. O desejo se transformou, de tanto ficar guardado.
Difícil ter uma conversa dessas, ainda mais na fila do check in internacional. Difícil saber que nos encontraremos de novo só daqui a quinze dias. Sufocante lidar com o medo de que ele se afaste pela minha escolha do não. Água salgada nenhuma conseguiu reduzir a ansiedade: “como será quando ele voltar?” “será que o orgulho ferido fará com que nos percamos, de novo, um do outro?”.
Até quando a consciência pesada dessa fase cafinha vai me perseguir?
Notícias já vieram do além mar. Com elas, a esperança de que chegaremos, seja como for, até o fim. Com a provocação sadia que tanto nos alegra, nos irrita e nos faz falta.
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nesse turbilhão, a descobertade amiga que me vende com amor
de amigo não “contável”
e da alergia à lágrima ácida .
Fui vendida por alguns chocolates suíços e duas taças de um bom vinho. Já nem me interessa saber se a da piscina vai colar lá ou não. De coincidências macabras aquele conjunto está cheio. A distância inclui show virado e convite culpado. Pior do que pedir ajuda é ser mal interpretada.
Tenho mania de manias e uma delas é me explicar demais. Pela irritação dos mal entendidos. Só que existe um limite. Certos desentendimentos não merecem nem a saliva gasta.
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Medo de amar – Adriana Calcanhoto
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Quando você me chamou para correr NA CHUVA, Lu, não sabia que você estava precisando lavar a alma. Não que eu teria ido na chuva mas te arrastaria para um boteco fechado. =P
Amanhã tá confirmado e você me conta. Tô preocupada contigo.
18/10/2011 às 22:13
Bi,
eu gosto de correr na chuva. nada a ver com alma.
a “botecada” foi ótEma! tks!
beijo
25/10/2011 às 12:48
Olha, não sei se serve de consolo, mas o vinho era mesmo bom. E o chocolate era suíço! Rs…
Enfim, brincadeiras à parte, me senti especial por estar por perto naquela hora. Não que tenha sido capaz de ajudar, mas estar perto pra se/quando você precisasse eu estava.
Eu sei que você vai ficar bem. E se tiver que ser, na hora certa a cafinha adormece, você vai ver.
Beijos
19/10/2011 às 23:55
Amiga que gosta de bons vinhos, bons chocolates…,
sei que a troca foi com amor. e foi muito importante ter você ali. ainda mais nessa época de tão poucos “contáveis”.
sobre a cafinha adormecida, será? ;)
beijo
25/10/2011 às 12:49
Tudo ao seu tempo, e se o tempo passaou, é por quê o papel tinha de ser outro.
07/11/2011 às 15:26
Miss, não sei se o tempo passou por isso. O tempo passou por medo. O tempo simplesmente passou.
Em alguns casos, o encontro independe do tempo. São os mágicos.
16/11/2011 às 10:34
Sabe, mesmo que pouco tempo, você teve alguém para amar…
No meu caso só sobrou solidão (ao me declarar).
Fique com Deus, senhorita Menina Misteriosa.
Um abraço.
01/12/2011 às 10:37
Ah, Daniel, não sobra só solidão… o sentimento bonito é seu, continua contigo… e você ainda tem a tranquilidade de saber que agiu… triste e enlouquecedor seria a sensação de “e se?”…
Fica bem!
01/12/2011 às 10:41
Entendo a sensação do “e se?”…
Mas e vou ficar bem sim, prometo =P
E você também menina, fique bem ;)
Fique com Deus, menina Misteriosa.
Um abraço.
09/12/2011 às 06:34